domingo, 20 de junho de 2021

Artigo 213

ALERTA DE GATILHO: ESTUPRO


Sinto dores nas costas, fadiga nos pés, cansaço na vista... Não sei o que aquela menina viu em mim. Eu, com idade de ser seu pai. Ela linda, meiga. Tinha um namorado da mesma idade que ela. Mesmo assim, eu a observava, sentia que me olhava timidamente, rabo de olho, já fui jovem, sei como é isso. Sempre a via nas áreas comuns do condomínio. Um dia, na piscina, eu estava lendo o jornal, tomando uma água, ela apareceu, pediu licença, perguntou se podia sentar na cadeira vazia ao meu lado. Dando mole, claro. Não fiz objeção. Ela tirou o short e a blusa lentamente, biquíni rosa. Sentou-se com outra amiga. Perguntei se precisava de algo, fez charme ao dizer que não. Não li mais as notícias, aquelas pernas não me permitiram. Vez por outra dava um mergulho, sempre fazendo questão de mostrar sua bunda empinada. Sou vivido, conheço uma oferecida a quilômetros.

Desde esse dia não consegui mais tirá-la da cabeça, minha mulher nunca desconfiou. Jamais dei bandeira, nem ela. A moça fingia me ignorar, mas eu sempre soube se tratar de encenação. No estacionamento, certa vez, acompanhada da mãe, simulou deixar cair uma sacola de laranjas, percebeu minha presença, aproveitou a oportunidade. Ajudei, claro. Ela agradeceu num sorriso sensual, me disse até seu nome, Alice.

Passei a ver vídeos pornôs na internet sempre pensando na imagem da piscina, no sorriso e no olhar que me desejava. Viajava na possibilidade de realizar a vontade dela, saciá-la. O moleque que namorava ela não era homem pra suprir aquela devassidão enrustida, ansiava por um macho de verdade, que pudesse fazê-la realizar suas fantasias, realmente matar seu tesão de mulher, cadela no cio.  A cada dia mais ficava nítido seus olhares em minha direção, mesmo quando eu parava o carro na garagem, ela próximo, no sarro com o corno, gostava de saber que eu me masturbava na penumbra observando, óbvio que sabia, escolhia de propósito o local pra namorar.

Dia desses, eu estava lavando minha pick-up, em frente a minha casa, ela passou, fingindo que fazia caminhada pelas alamedas do condomínio. Tomei coragem, afinal já havia recebido todos os sinais. Comecei com um “boa tarde”, ela respondeu sem parar os passos. Chamei mais veementemente. Parou. Sentiu o momento, assim como eu. Aproximou-se. Falei do carro, último modelo. Ela elogiou a musica que tocava. Que mulher elogia música se não estiver doida pra dar? Compreendi de imediato.

Convidei para ver minha coleção de discos. Desculpa, né? Ela sabia que não passava de um motivo para fazê-la entrar. Como pensei, aceitou. Minha esposa tinha saído com minha filha para fazer compras, a casa seria toda nossa. Conduzi até a biblioteca onde livros, quadros e discos convivem em sincronia harmônica. Ela encantada com as cores e letras, país das maravilhas. Short curto vermelho, cor do desejo, camiseta tie-dye, tantas cores, estava sem sutiã, dava pra perceber os bicos dos seus peitos excitados com minha presença. Ela passava os dedos pelos livros quando a agarrei por trás. Ela se assustou. Surpresa, normal! Estávamos no meio da ficção, por isso criou uma personagem. Perguntou o que era aquilo, blefou pedindo para soltar. Gostei do jogo. Essas vagabundas sabem brincar!

- O que você tá fazendo? – disse enquanto me desejava.

- O que sempre quisemos fazer, só isso, relaxe. – falei babando de tesão.

- Não, por favor...

Mulher quando diz não, quer dizer sim. Não são iguais a nós homens. Sabem fazer charme. Essa mentira dela me empolgou ainda mais. Rasguei as cores da camisa. Ela entendeu, entrou no clima. Atriz, até chorou. Tudo pelo momento. A cada grito ou lágrima, mais me excitava. Se contorceu na falsa ilusão de que não me queria dentro dela. Adorei a atuação. Já passei por isso. Ela, no jogo, fechava as pernas. Tirei o encarnado. Calcinha minúscula, já veio preparada. Uma menina puta. Sempre soube! Subi nela, com todo meu amor, mesmo que esse tipo de rapariga não mereça amor. As lamentações deram lugar a clamores a Deus, gostei. Uma meretriz suplicar aos céus é algo que não se ver todo dia. Num brado ela mandou parar, foi minha deixa, percebi que eu estava sendo pouco dominador. Dei-lhe uma tapa no rosto, foi pouco, dois ou três socos se seguiram, ela calou. Mulher gosta de apanhar. O sangue de sua boca, as lágrimas de seus olhos, os gritos que se seguiram de silêncio (orgulhosa, não gemeu) me mostraram o quanto foi bom pra ela. Gozei duas vezes com ela embaixo de mim, e mais uma com ela no canto encolhida tremendo de prazer.

Depois disso, dispensei a vadia. Ela saiu em caracol e sal. Certamente satisfeita, aquele guri, namorado dela, nunca conseguiu comer como eu. Só espero que ela não fique no meu pé, não quero mais, fiz porque ela pediu. Essas fuleras sempre pedem. Só tenho pena do rapaz, nem sabe que leva chifre, se deu a mim, deve dar a qualquer um.

Elas se mudaram ontem, colocaram a casa pra alugar, com certeza devem ter achado outro lugar com machos viris pra meter nelas, a mãe deve ser vadia igual à filha ou pior. Claro, educação, a menina aprendeu com os exemplos que deve ter visto.

                       Este é meu relato de hoje, poderia contar outros, talvez sobre a ruiva do escritório, a negra que conheci no restaurante, ou alguma das várias vagabundas que encontrei na minha jornada. Mas, no momento, não posso, estou de saída para ir à missa com minha família!