À noite o luar
Ao apaixonado o olhar
Ao noivo o mel
À virgem o sexo
Ao pedinte a dádiva
À certeza a dúvida
À dúvida o nexo
Ao rei a república
À cela o condenado
Ao puro o pecado
Ao santo a súplica
Ao conflito a paz
Ao amor o momento
À dor o alento
Ao defunto o “aqui jaz”
Ao texto o ator
Ao ator o aplauso
Ao velho o causo
À língua o sabor
Ao jardim a flor
À flor o nariz
Aos autos o juiz
Ao sol o pôr
Ao não o sim
A César o seu
A você o eu
Ao início o fim.
Júlio César Rolim
Ao autor, a inspiração
ResponderExcluirAo poema, a beleza
Ao dilema, a certeza
Ao leitor, a satisfação.
Visualmente creio ser melhor suprimir as virgulas. A liberdade poética permite supressões. Acho a leitura mais solta sem as vírgulas, e venho dizer ao meu caro Julio que o segundo verso da ultima estrofe, mesmo não tendo sido intencionalmente ligado a ti mesmo, foi o ponto alto e de genialidade deste teu belíssimo poema.
ResponderExcluirAh! Já ia esquecendo: Tua decisão foi sensata quanto ao título! E esqueci de me identificar. Lá vai:
ResponderExcluirJânsen
Interessante!!! =[
ResponderExcluir